Música, dança, esporte, lazer e empreendedorismo. Isso tudo marcou a primeira edição do projeto Avenida Cultural, da Prefeitura de Belém, o qual ocupou uma das principais vias da cidade, a avenida Presidente Vargas, no bairro Campina. A programação ocorreu durante toda a manhã deste domingo, 15 de maio.
A cada dois meses – A iniciativa visa levar o acesso à cultura e lazer, de maneira gratuita, para a população de vários bairros de Belém, a cada dois meses. Nesta primeira edição, o evento chegou ao bairro da Campina, no centro da cidade. Para isso, a avenida Presidente Vargas, no trecho das ruas Gaspar Viana e Riachuelo, ficou totalmente interditada no horário de 9h às 15h, para veículos, tendo livre circulação de pedestres, interessados em aproveitar a programação cultural nos três palcos, montados pela prefeitura, ao longo da via.
Surpresa – A professora Meilicy Araújo foi uma das pessoas que aproveitaram o domingo na Avenida Cultural. Natural da cidade de Fortaleza, no Estado do Ceará, ela está conhecendo pela primeira vez Belém com a família. “Isso foi uma surpresa para mim. Encontrar essa movimentação com muita dança folclórica e atrações culturais de Belém, está lindo de se ver”, diz a turista.
“Momentos como esse ajudam a difundir a nossa cultura sonora popular. Nós estamos precisando de momentos como esse em lugares abertos e de maneira gratuita, para a população”, afirma a analista de sistema Acza Lira, que também aproveitou o domingo na Avenida Cultural.
A rua é do povo – O prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues, participou junto com a população da primeira edição da Avenida Cultural e fez questão de destacar que a rua é do povo. “Então, resolvemos promover essa ação aqui na Presidente Vargas, com o esforço de várias secretarias municipais, sob o comando da Fumbel”. O prefeito ainda disse que o projeto deve se descentralizar e ir à periferia de Belém.
O projeto Avenida Cultural da Prefeitura de Belém é viabilizado por meio da Fundação Cultural do Município de Belém (Fumbel) e conta com o apoio de diversos outros órgãos municipais, como a Secretaria Municipal de Esporte Juventude e Lazer (Sejel), Guarda Municipal de Belém (GM) e Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém (Semob).
Direito à cidade – “Com esse projeto reafirmamos o direito à cidade da população. Aqui a população pode ouvir música, dançar e usufruir de serviços da Prefeitura de Belém, devolvendo a cidade, após um período difícil de pandemia da covid-19”, explica o presidente da Fumbel, Michel Pinho.
Empreendedorismo – A Avenida Cultural contou também com uma feira para pequenos empreendedores e artesãos, que puderam comercializar seus produtos. A organização ficou por conta da Secretaria Municipal de Economia (Secon).
Uma das expositoras da feira foi a universitária e indigena Maira Arapiun. “Essa é uma oportunidade maravilhosa para nós, empreendedores, mostrarmos nosso trabalho e, de quebra, aumentar nossas vendas. A prefeitura está de parabéns por essa iniciativa”, diz a artesã.
Esporte e Lazer – Durante todo o dia de Avenida Cultural, a Secretaria Municipal de Juventude Esporte e Lazer (Sejel) promoveu atividades esportivas, de dança, aeróbicas e de lazer, para a população presente. Técnicos e educadores físicos da Sejel garantiram a animação do público no evento.
O diretor-geral da Sejel, Thiago Costa, ressaltou que as atividades da secretaria retornam às ruas após o controle da pandemia de covid-19. “As principais ações da Sejel geram aglomeração. Tivemos muito prazer em trazer muitas atividades de lazer da Sejel para a rua, novamente. Trouxemos brinquedos e brincadeiras para crianças, dança, apresentações culturais das equipes dos nossos projetos, que são desenvolvidos durante todo o ano. Queremos levar mais alegria para a nossa gente em todos os lugares, principalmente na periferia de Belém”, afirmou.
Por Fabrício Lopes / Agência Belém