“Cadê o gigante que tinha acordado?”: gasolina bate R$ 10, e redes se revoltam contra Bolsonaro.

Diante do maior aumento no preço médio dos combustíveis do último ano, a indignação e às críticas ao presidente Jair Bolsonaro (PL) tomaram conta das redes sociais nas últimas 24 horas. Em Belém e região metropolitana a gasolina já bate R$ 7, 20. Nas grandes capitais a gasolina já chegou a bater R$ 10,00 o litro.

Nas redes, o tom as postagens giravam em torno de comparações entre os preços dos combustíveis praticados durante o governo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e os de agora. “O gigante acordou indignado quando a gasolina subiu de 2,30 pra 2,80 no Governo Dilma. Agora que a Petrobras tá na mão do Bolsonaro, saiu de 4,30 pra 8,00 e o gigante dorme em paz”, publicou um usuário no Twitter.

“Bolsonarista é aquele que abastecia o carro a R$ 2,50 falando mal do Lula e hoje nem carro tem porque precisou vender para pagar as dívidas e fica chamando Bolsonaro de mito com a gasolina a R$ 8,00”, publicou outro. 

“Enchi meu tanque de gasolina e paguei R$ 384. Isso porque ainda paguei R$ 6,59/l. Em Manaus, já há diversos postos cobrando R$ 7,19 e R$ 7,49. O que não há são adesivos de presidente com pernas abertas nos veículos. Isso só quando a presidente era mulher e o litro custava R$ 3,50”, lembrou o jornalista Dante Graça em seu perfil no Twitter. 

Mudança de preço a partir desta sexta

De acordo com o anúncio da Petrobras, a partir desta sexta-feira (11), o preço médio de comercialização da gasolina para as distribuidoras teve um aumento de 18,8%, passando de R$ 3,25 para R$ 3,86 por litro. Já para o diesel, o valor sairá de R$ 3,61 para R$ 4,51 por litro, uma diferença de 24,9%. Por fim, para o GLP – sigla para Gás Liquefeito de Petróleo, mais conhecido como gás de cozinha –, o reajuste foi de 16,1%, o que representa uma mudança de R$ 3,86 para R$ 4,48 por kg.

De acordo com os levantamentos semanais da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), mesmo antes do reajuste, mais especificamente até 5 de março, os preços máximos da gasolina comum, do diesel e do gás de cozinha já eram de R$ 7,85, R$6,98 e R$140, respectivamente. Depois do aumento, alguns lugares passaram a vender gasolina a R$ 8.

Por Brasil de Fato