A Câmara Municipal aprovou por unanimidade, em primeiro turno, o Orçamento Impositivo em Belém. O segundo turno será votado no próximo dia 29 de julho. A sessão teve a presença de 32 vereadores e quase nenhuma treta, a não ser pelas gabolices de Mauro Freitas, presidente da casa, tentando se esquivar da demora na aprovação do projeto e apelando para a demagogia barata. Alguns vereadores puseram o dedo na ferida. Vereador Sargento Silvano, por exemplo, considerou muito estranho que em quatro anos o projeto tenha sido ignorado e só agora, no apagar das luzes, no fim da gestão de Zenaldo, tenha ocorrido a votação a toque de caixa.
A oposição não perdeu a chance de alfinetar o presepeiro presidente da casa e fiel ajudante de ordens de Zenaldo. Vereadores do PSOL ironizaram o fato de ser a primeira vez em quatro anos que a Câmara vota um projeto importante para a cidade. Lembraram que o orçamento impositivo já devia estar aprovado, dando liberdade e autonomia para os vereadores mexerem no orçamento, com poder para executar as emendas que beneficiam diretamente a população. Ao longo do tempo, a CMB se ocupou de projetos exóticos como o das regras para empinar cangulas e pipas e sem lembrar que a mando de Zenaldo votaram a não aprovação dos ar-condicionados nos coletivos públicos da capital. O que vamos relembrar mais na frente sobre.