Denúncia revela médicos e servidores públicos fantasmas em Tome-açu no Pará. Veja o vídeo!

Em uma denúncia perturbadora com a gestão do Prefeito Carlos da Vila Nova, moradores de várias vilas de Tome-açu contam sobre a existência de unidades de saúde fantasmas, registradas apenas no papel, mas ausentes na realidade destacando a situação crítica da saúde pública na região.

Na pequena Vila Marupauba, a aproximadamente 50 km do centro da cidade, os relatos dos moradores chocaram a todos. Segundo o cadastro do Ministério da Saúde, a unidade de saúde local é climatizada, equipada e conta com médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem, operando das 8h às 18h. No entanto, ao serem questionados sobre a existência desse posto de saúde, os moradores reagiram com surpresa.

“Tem posto de saúde aqui? Pelo que eu sei, não tem não…”, respondeu um residente. Outra moradora, ao ler um documento oficial da prefeitura, disse: “Infelizmente, está só no papel. Essa unidade de saúde não existe aqui.”

A mesma situação se repete no quilômetro 18 do Ramal KM18. Os moradores, vivendo oprimidos e temerosos de represálias, confirmam a inexistência do posto de saúde registrado. “Nunca existiu esse posto aqui”, afirmou um morador da Vila Areial, ao ver documentos do Ministério da Saúde. “Nós precisamos muito de uma unidade de saúde, mas não existe aqui no Areial.”

Na Vila Ubim, a realidade é igualmente alarmante. “Não tem posto de saúde aqui, não tem médicos, só escola e igreja. Médico nunca existiu aqui”, desabafou um residente que preferiu não se identificar.

Na Vila Água Azul, a história é a mesma. Uma moradora afirmou categoricamente: “É mentira, porque nunca teve posto de saúde aqui na Vila Água Azul desde que me mudei para cá. Só está no papel, porque aqui mesmo não tem nada.”

O cenário se agrava no KM 14 da JAMIC. Além de uma unidade de saúde fantasma, a população enfrenta uma infraestrutura precária. “É tudo mentira. Nunca teve nada do que está escrito aqui. Não tem posto de saúde, não tem nada aqui”, disse um morador revoltado.

Em um caso particularmente estranho, foi descoberto que o médico cadastrado para atender na unidade de saúde é Itamar Soares de Carvalho Júnior. Contudo, os moradores das seis vilas permanecem sem atendimento, assombrados pelos fantasmas das unidades de saúde inexistentes.

A denúncia revela uma crise profunda na saúde pública de Tome-açu, deixando a população à mercê da própria sorte. O Ministério Público já está investigando o caso, e a comunidade aguarda por respostas e ações efetivas para sanar essa situação de descaso e negligência.

Esta reportagem é um grito de socorro de uma população cansada de promessas vazias e espera que as autoridades tomem medidas urgentes para restabelecer a dignidade e o direito à saúde em Tome-açu.

Assista o vídeo: