Deputado Erick Monteiro propõe retomada do debate sobre a comercialização do açaí no Pará.

Na manhã desta terça-feira (20), marcada pela primeira sessão ordinária deste ano no Parlamento Estadual, o deputado Erick Monteiro, atual líder da Federação PSDB/Cidadania na Assembleia Legislativa do Pará (Alepa), propôs a retomada do debate na Casa, sobre as empresas que atuam na compra e exportação do açaí para o mercado internacional.


Na tribuna, Erick Monteiro lembrou de uma reunião entre batedores de açaí e membros da Comissão de Direitos Humanos e Defesa do Consumidor, realizada no ano passado.”Tivemos o conhecimento, naquele momento, que o Estado tinha licenciado uma balsa da empresa Bertolini para fazer a compra direta de produtores locais. E, sabendo que isso prejudicaria a cadeia produtiva, propus que o Estado suspendesse a licença, para que a nossa Comissão pudesse fazer um estudo dos impactos socioeconômicos”, disse.

Ainda em seu pronunciamento, o deputado Erick aproveitou para denunciar irregularidades nas atividades da empresa na região do Marajó. “Além disso, a licença permitia que a empresa atuasse na região do Baixo Amazonas, porém a mesma balsa vem atuando na região de Breves. Logo, a empresa não tem licença para operar nessa região”, pontuou.

Preocupado com a escassez do fruto, Erick tem observado a dificuldade que os batedores de açaí enfrentam para exercer suas atividades e abastecer o consumo da população do estado. “Queremos propor que esta pauta seja retomada no Parlamento e que possamos buscar soluções para este problema que estamos vivenciando não só em Belém, como em todas as demais regiões do Pará”, finalizou.

Reunião – Ao final da sessão no Plenário Newton Miranda, a Comissão de Direitos Humanos e Defesa do Consumidor (CDHDC), presidida pelo deputado Bordalo (PT), convocou todos os integrantes desta comissão permanente, entres eles o deputado Erick Monteiro (PSDB), para uma reunião extraordinária sobre “a atual crise do açaí”, que ocorrerá na próxima segunda-feira (26), às 9h30, na sala dos ex-presidentes da Alepa.

Por Jeferson Höenisch | Ascom/ALEPA