A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do fim da escala 6×1 e da construção nova escala 4×3 está ganhando cada vez mais destaque no Congresso Nacional. Esta proposta, impulsionada pelo Movimento Vida Além do Trabalho (VAT), liderado por Rick Azevedo, visa reduzir a jornada semanal de trabalho de 44 para 36 horas e oferece um modelo inovador de escala: três dias de folga para cada quatro dias trabalhados. Essa mudança, apresentada pela deputada Erika Hilton (PSOL-RJ), promete trazer um equilíbrio essencial entre vida pessoal e profissional, beneficiando milhões de brasileiros que, atualmente, enfrentam jornadas extenuantes.
No entanto, a ausência de posicionamento por parte do deputado federal Hélio Leite, eleito recentemente prefeito de Castanhal, levanta dúvidas sobre seu compromisso com as causas trabalhistas e sociais. Até o momento, Leite não manifestou qualquer apoio explícito à PEC, que tem potencial para transformar a qualidade de vida da população trabalhadora de Castanhal e de todo o país.
A questão que surge é: de que lado Hélio Leite está? Ele tem a oportunidade de se alinhar com os interesses do povo que o elegeu, apoiando uma emenda que busca garantir mais tempo de folga e qualidade de vida para os trabalhadores. Ainda assim, seu silêncio é ensurdecedor. Será que ele atenderá aos anseios da população ou se renderá aos interesses dos setores que preferem manter o trabalhador sobrecarregado?
A PEC precisa do apoio de 171 parlamentares para avançar. Cada voto é essencial, e a posição de Hélio Leite pode fazer diferença. Agora, mais do que nunca, os eleitores de Castanhal e do Pará aguardam para ver se ele se comprometerá com essa pauta ou seguirá em outra direção. O que esperar de um prefeito que, mesmo em Brasília, hesita em apoiar uma proposta tão importante para a classe trabalhadora?