Eguchi tenta mais uma vez anular eleições de 2020; e é derrotado novamente.

Everaldo Eguchi, ex-delegado da Polícia Federal, afastado do cargo e investigado por vazamento de informações da própria PF, sofreu uma nova derrota na Justiça Eleitoral, na manhã desta quinta-feira (26). O Tribunal Regional Eleitoral do Pará decidiu, por unanimidade, manter a sentença do primeiro grau, rejeitando a denúncia apresentada pelo ex-candidato.

A acusação de Eguchi voltou a levantar, sem provas, a falsa tese de capitação ilícita de sufrágio, e a pleitear uma nova eleição ou condução do segundo colocado ao posto de Prefeito de Belém, por conta da proposta eleitoral apresentada pelo então candidato e agora Prefeito, Edmilson Rodrigues, de instituição de benefício social denominado “Bora Belém”, no valor de até R$ 450 (quatrocentos e cinquenta reais), destinado a atender a população de baixa renda de Belém.

Segundo decisão do TRE-PA, “não houve promessa de bem ou vantagem pessoal direcionada a eleitores determinados ou determináveis, mas, sim, promessa dirigida a uma coletividade, sendo a destinação da promessa à população mais carente do Município de Belém”.

O advogado de Edmilson Rodrigues, Lucas Salles, desconstruiu o argumento falacioso, levantando a tese de que o ex-delegado insiste em forçar um terceiro turno. “Em nenhum momento foi questionada a proposta durante as eleições, somente as vésperas da diplomação, há uma ação que visa anular o pleito todo. O que se vê é uma tentativa de forçar um terceiro turno”, afirmou a defesa.

Até o momento, quase 7 mil famílias já estão recebendo a renda cidadã prometida durante a campanha e cumprida pelo Prefeito Edmilson Rodrigues.

Afastado da Polícia Federal

Everaldo Eguchi foi afastado do cargo de delegado e é investigado por vazamento de informações da própria PF. A ação mirou supostos crimes de violação de sigilo funcional, corrupção passiva, corrupção ativa e associação criminosa. De acordo com a PF, a investigação teve início de 2018 e trata de informações vazadas da Operação Migrador, conduzida à época pela Delegacia de Polícia Federal de Marabá.

Em julho deste ano, durante a operação “Mapinguari”, a Polícia Federal encontrou um vultuoso volume de dinheiro na casa de Eguchi, Até o momento, ele não explicou a origem destes recursos.

Por Ponto de Pauta