Enquanto a população de Ananindeua enfrenta dificuldades, a Câmara Municipal parece viver em um verdadeiro banquete de luxo. Entre janeiro e dezembro de 2024, a casa legislativa gastou impressionantes R$ 2.757.855,00 apenas com alimentação – um valor que ultrapassa qualquer justificativa razoável para um órgão público.
Os números são absurdos: mais de R$ 800 mil destinados apenas ao chamado “cafezinho”, que, pelo visto, não se resume a um simples café, mas sim a um cardápio digno de um bufê de luxo. Entre os itens pagos com dinheiro público estão presunto, queijo, salame, açúcar e outros gêneros alimentícios. Tudo isso enquanto muitos cidadãos lutam para colocar comida na mesa. Um grande alerta de investigação para o Ministério Público do Pará.
Além disso, os gastos com eventos, homenagens e festividades também pesaram no orçamento: R$ 1.311.860,00 foram destinados a essas despesas, seguidos por mais R$ 621.400,00 e, por fim, R$ 24.595,00. O total exorbitante mostra que o dinheiro público está sendo usado sem qualquer controle, em um verdadeiro festival de desperdício.
O mais curioso? Esses gastos ocorreram quando a presidência da Câmara estava nas mãos de um aliado do prefeito Dr. Daniel, Rui Begot. Ou seja, enquanto a gestão municipal enfrentava críticas por sua ineficiência, seus aliados na Câmara estavam aproveitando um verdadeiro banquete às custas do contribuinte.
Diante desse cenário revoltante, fica a pergunta: quem vai fiscalizar esse abuso? Até quando os cidadãos de Ananindeua terão que pagar pela farra gastronômica dos políticos? Alô Ministério Público do Pará está na hora de intervir.