Gestão deficiente e custos elevados marcam projeto da Prefeitura de Belém para aquisição de ônibus elétricos.

A recente tentativa de aquisição de cinco ônibus elétricos pela Prefeitura de Belém gerou controvérsia e preocupação entre cidadãos e especialistas em mobilidade urbana. Sob a administração de Edmilson Rodrigues, que está em seu terceiro mandato, a cidade investiu em veículos sustentáveis, mas a falta de planejamento adequado revela sérios problemas na execução desse projeto.

Cada ônibus foi adquirido por um valor em torno de R$ 1 milhão acima do que outras cidades brasileiras pagaram por veículos similares. Essa discrepância nos custos levanta questionamentos sobre a transparência e a eficiência da gestão pública. Além disso, a cidade não possui infraestrutura necessária para armazenar e recarregar ônibus elétricos, o que compromete a operação dos veículos e evidencia uma falha significativa de gestão do prefeito.

A decisão de investir em apenas cinco ônibus para uma cidade que enfrenta um caos no transporte público é considerada insuficiente. Especialistas apontam que sem um planejamento amplo e integrado, iniciativas pontuais como essas não são capazes de resolver os problemas estruturais do sistema de transporte de Belém

Diante desse cenário, cresce a insatisfação popular, refletida em críticas nas redes sociais e no aumento da pressão para que a gestão municipal apresente soluções mais eficazes e transparentes para a mobilidade urbana da cidade.