Em prol da floresta em pé e das pessoas que vivem e necessitam dela, o governador do Pará e presidente do Consórcio da Amazônia Legal, Helder Barbalho e a Ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, estiveram reunidos na tarde desta segunda-feira (06), para reforçar a integração entre a União e o Estado a fim de potencializar o combate às ilegalidades ambientais ao tempo que se busca uma nova vocação econômica para a Amazônia, por meio da bioeconomia e a monetização dos ativos florestais.
A reunião, que teve também a participação de membros da comitiva da ministra, como o presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Rodrigo Agostinho e da secretária nacional de bioeconomia, Carina Pimenta, foi realizada no palácio do governo, na capital paraense.
Durante a agenda, o governador ressaltou a importância da presença da equipe da Ministra e ressaltou os principais trabalhos realizados nos últimos quatro anos a partir da Política Estadual de Mudanças Climáticas (PEMC) e do Plano Estadual Amazônia Agora (PEAA), com o objetivo de gerir a política ambiental no Estado que possui 70% do seu território sob jurisdição federal.
“A partir da criação da Força Estadual de Combate ao Desmatamento, iniciativa feita por nós, foram realizadas 31 operações Amazônia Viva, o que contribuiu significativamente para o processo de desaceleração do desmatamento, o que resultou na redução de 21% deste crime ambiental”, enfatizou o chefe do executivo paraense.
Compondo pela terceira vez a equipe do Governo Federal, a ministra reconheceu o papel desafiador em lidar com a pasta ambiental e mais uma vez ressaltou a integração entre as esferas. “Fico contente em ver um governador jovem, assumindo e se esforçando para ter a prática da economia do século 21. Se não tivermos bons parceiros nos Estados e municípios, vai ficar difícil cumprir a missão. Assim como o Estado precisa do Governo Federal, os órgãos federais também precisam estar unidos com as demais esferas. Nós temos muitos pontos em comum com o Pará do que estamos fazendo e queremos seguir, como o que vem sendo realizado pelo Plano Amazônia Agora, por exemplo”, afirmou a ministra.
Operação Curupira – Durante a reunião, o governador paraense falou ainda sobre a operação “Curupira”, que possui como diferencial, ser perene e ter como local de autuação as áreas mais críticas, que concentram os ilícitos ambientais. “Primeiro, nós decretamos emergência ambiental em 15 cidades que representam mais de 75% do desmatamento de todo o Estado. Isto nos permite que tenhamos capacidade logística e de estrutura para mobilização com a atuação enérgica da força de combate, envolvendo as polícias Miitar, Civil, Corpo de Bombeiros. Além disso, capacitamos os agentes para as especificações. Nós não mais faremos operações pontuais. Identificamos as três principais cidades que tem o maior raio de desmatamento e estamos agindo fortemente nestes locais. O que é ilegal é inegociável”, concluiu o governador paraense e presidente do CAL, Helder Barbalho.
Informações: Agência Pará | Fotos: Bruno Cecim