Jatene, “Rei posto, Rei Morto”… Esse é o ditado popular. 

De fato só saberemos na verdade as posições do Governador Simão Jatene e do Vice, Zequinha Marinho, no dia 07 de abril, como condiz no regimento eleitoral o prazo final. Até lá, muitas especulações serão veiculados na imprensa e nas redes sociais.

Mas precisamos ficar atentos para os sinais… Na composição de forças entre Jader Barbalho, através de seu filho e Ministro de Temer, Helder barbalho, e Simão Jatene, através de seu escolhido, Marcio Miranda, já foi possível visualizar que a resultante, neste momento, sofreu leve tendência para Helder. E porque vemos por esta tese, vejam bem… Primeiro o rolo compressor de Jatene em pressionar os caciques Tucanos a caminhar juntos na campanha do Marcio Miranda na sucessão à cadeira de governo, cujo jantar foi indigesto para Zenaldo Coutinho e Manoel Pioneiro, que se consideravam aptos à disputa pelo PSDB. Após este fato, o que se viu foram movimentos desses, digamos, descontentes, em direção oposta aos planos de Simão Jatene.

Zenaldo, aproveitando-se do derrame de dinheiro e do farto caixa do Ministério da Integração Nacional, se aproximou de Helder pra fazer cair na conta da Prefeitura alguns milhões em obras, ajudando a tirar o alcaide municipal de alto grau de rejeição a que se afundava dia-após-dia em relação à população belenense. Foram 27 milhões para Mosqueiro, além de outros 31 milhões para as obras do Porto Futuro, no centro da cidade, além do apoio na relação com Brasília nas obras do BRT.

Em seguida veio a decisão de Manoel Pioneiro de apoiar candidatura ao Senado fora do ninho Tucano. O lançamento do Coronel Osmar, candidato ao Senado pelo PDT, sem as bênçãos de Jatene e desagradando o coordenador financeiro do PSDB, Senador Flexa Ribeiro, que é franco candidato à reeleição pela legenda tucana, e a liberação de todo seu grupo em Ananindeua, inclusive seus vereadores aliados, que demandaram para o lado oposto, alegado injustiça de Jatene contra Pioneiro, vem colocar mais lenha no grupo dos excluídos por Jatene.

Não acredito na hipótese de que os “excluídos” irão atravessar a Almirante Barroso, mas em se tratando de eleição, tudo pode acontecer, inclusive “nada”. E esse nada é não haver interesse e esforço na campanha protagonizada por Jatene.

Confirmando-se a “possível” não-renúncia de Jetene como ele mesmo disse, que para muito poderia ser de bom alvitre para o candidato Marcio Miranda, Jatene corre sérios riscos no curto e médio prazo em ter seus processos cambiados para a primeira instância por força da supressão do foro privilegiado. Cairá então, como se diz na vara comum e, como já disse, tudo pode acontecer, porque REI POSTO, é REI MORTO.