Mais uma semana se passou e permanece no ar o constrangedor silêncio do Ministério Público do Estado em relação aos escândalos da Prefeitura de Belém nas ações do combate à pandemia. Há irregularidades para todos os gostos, desde o assombroso desvio de finalidade no uso da verba federal de R$ 61 milhões, passando pelo superfaturamento na compra de respiradores (os mais caros de todo o país, R$ 260 mil cada), bombas de infusão e pagamento em dobro pela Azitromicina. Denunciado por diversas vezes pela imprensa e tudo devidamente documento e comprovado, apesar do Prefeito ter mandado alterar de forma bastante suspeita os dados constantes do Portal da Transparência.