O Ministro das Cidades, Jader Filho, é o entrevistado desta semana, nas “Páginas Amarelas”, da edição da Revista Veja. O político e empresário paraense, falou sobre programas importantes dos quais está à frente, como o “Minha Casa, Minha Vida” e o “Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC)”. Uma das marcas que Jader quer deixar após os 4 anos de governo Lula, é a entrega de 2 milhões de moradias até 2026.
Sobre o Minha Casa, Minha Vida, que recentemente anunciou a construção de mais de 190 mil moradias, Jader Filho colocou o programa como super importante e que conta com o total apoio do presidente Lula. “É um programa pelo qual o presidente Lula tem um carinho muito grande, que ele criou em 2009, e por meio do qual já foram entregues mais de 6 milhões de unidades”, disse à Revista Veja.
O ministro destacou que a iniciativa não pode ficar somente restrita a governos. Ele concorda que deve ser uma medida de Estado. De acordo com a Fundação João Pinheiro (FJP), o Brasil terminou 2019 com um déficit de 6 milhões de moradias. O que Jader segue, é que, independente do governo que esteja à frente do Brasil, o programa deve ser continuado. “Os números de 2023 são bastante promissores, a meta estava em 375 mil, já ultrapassamos e acreditamos que iremos chegar em 450 mil contratações com o financiamento do FGTS”, projeta.
Para a construção das moradias, o diálogo com o setor de construção é primordial. O aumento do valor do fundo para novos financiamentos, de R$ 69 bi para R$ 87 bi, assim como a ampliação do teto para novas contratações do programa, R$ 270 mil para R$ 350 mil, tem surtido efeitos bastante positivos, segundo o ministro.
“Foi também uma forma de incentivo ao mercado, que está respondendo muito bem”, revelou.
Outro programa social de muito empenho no governo e no Ministério das Cidades, é o Novo PAC. A iniciativa para a construção de obras públicas em estados e municípios já possui mais de 35 mil pedidos, 97% dos municípios e todos os estados da união apresentaram propostas. Para o ministro, o programa é primordial ao país não somente para a infraestrutura, mas para criar emprego e renda.
“No primeiro momento, vamos fazer o processo de seleção, e dar mais foco em projetos mais maduros, para que possam sair logo do papel, para que mais equipamentos públicos sejam entregues no mais curto intervalo de tempo”, explicou.
Informações: DOL | Revista VEJA