O “caso dinheirinho” e filha de ex-governador segue impune.

A pauta foi alterada e o Conselho Superior do Ministério Público não julgaria mais na sessão de hoje o processo que apura o suposto enriquecimento da então coordenadora do programa Propaz, do Governo do Estado do Pará, Izabela Jatene – filha do ex-governador Simão Jatene (PSDB) e do ex-secretário de Estado da Fazenda (Sefa), Nilo Noronha. O Inquérito civil foi instaurado em 2014, pela 4ª Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público e da Moralidade Administrativa. O autor da representação foi o atual prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues (Psol), na época deputado estadual.

O procedimento do MP foi baseado em ligação telefônica interceptada em investigação policial onde Izabela solicita a Nilo a lista das 300 maiores empresas do Estado para “pegar um dinheirinho delas’’. No inquérito, a filha do ex-governador Simão Jatene afirmou que a solicitação se referia a empresas que contribuíam para o Estado do Pará, já que um plano de doações junto a essas empresas previa a ampliação do capital privado para um fundo para desenvolver ações do Propaz. Desde a instauração do inquérito já se passaram 7 anos sem que Izabela Jatene e Nilo Noronha tenham sido julgados.