O chilique de Jatene derrotado na ALEPA e tucanos eufóricos.

Ainda sobre a votação na ALEPA da última terça-feira (01) das contas rejeitadas do ex-governador Simão Jatene (PSDB). Foi de lavada. Os poucos votos favoráveis à prestação de contas de Jatene somaram 1/6 do parlamento. Aliás, o mesmo legislativo para o qual ele virou as costas nos últimos dois anos de mandato, sem dar maior importância. A derrocada jatenista remete à situação de outro cacique tucano, o também ex-governador Almir Gabriel: traído pelos aliados e abandonado pelo próprio Jatene, mesmo depois de conduzi-lo ao governo do Estado, em 2002, chegou a se filiar ao então PMDB já doente e nunca escondeu a mágoa pela ingratidão dos ex-companheiros de sigla.

Havia gente no ninho tucano que via a sessão da Alepa como um teste para saber se Jatene ainda aguenta o tranco diante de contrariedades. Pela reação furibunda, ele falhou miseravelmente. Falou quase 2h naquele estilo tedioso típico de treinamentos de media training, mas não convenceu ninguém. Nervoso, subiu nas tamancas, desrespeitando o parlamento. Aliás, foi o próprio presidente, Daniel Santos (MDB), quem pediu desculpas ao relator do parecer, Wanderlan Quaresma (MDB), e aos demais deputados, insultados aos berros pelo violeiro cantador. Pelo estacionamento da ALEPA, depois da sessão, outro chilique, dessa vez do bibelô tucano – deputado Thiago Araújo, candidato dos tucanos em Belém que tentou intimidar o Blogueiro Sávio Barbosa que por pouco não foi agredido pelo mesmo. Os seguranças e deputados que estavam lá afastaram Thiago evitando escândalos. Enfim, é só o reflexo do desespero do ninho tucano das últimas palhas que lhe restam para essas eleições.