O fim de um governo melancólico e violento.

O governo de Simão Jatene vai chegando ao fim de uma forma melancólica para ele e desastrosa para a população do Pará. Falta ao emplumado tucano combustível, disposição e coragem política para tocar um governo que se esfacela aos poucos frente aos olhos, incrédulos, de uma população amedrontada, acuada e trancafiada por conta da força do poder paralelo que manda e desmanda.

São mais de 30 polícias assassinados em um ano, dados da própria secretraria de segurança do estado. Deveríamos nós ficarmos calados? Deveríamos também culpar terceiros? Mas o governador e seu candidato postiço, Márcio Miranda, prefere colocar a culpa em uma emissora, claro, para eles o melhor é fulanizar a questão da calamidade que vive o Pará, jogando a culpa de “tanto alarde” em emissora.

Ontem, mais um policial militar da reserva foi morto no bairro Castanheira. A vítima foi identificada como Sargento Pantoja. O crime aconteceu em um depósito de gelo. Homens armados teriam invadido o local e disparado contra o sargento.

É mais um para terrível estatística de tantos PMs mortos no Pará. O governo está totalmente descontrolado, onde o secretário de Segurança de Jatene, afirma que “se sente seguro em Belém”. Um quase deboche para milhares que convivem com a violência à sua porta todos os dias, seja na Região Metropolitana ou nos mais distantes vilarejos do Pará.

Neste fim melancólico de governo de Simão Jatene, a área de Segurança Pública, com certeza, é uma calamidade só. Com salários miseráveis, sem equipamento apropriado, saindo na rua com carros desmantelados e quase sem combustível (igual a Jatene), os agentes de segurança do Estado de protetores da sociedade viraram, junto com ela, reféns e vítimas da bandidagem.

Sabe o que Simão Jatene diz disso? Nada. Falta ao governador e sua “Turma da Insegurança” coragem para enfrentar olho no olho o povo. Jatene só vem a público dar desculpa esfarrapada, que é o que geralmente acontece quando ele se pronuncia sobre algo. Talvez o faça, como é de seu costume, daqui a uma semana, já que rapidez nas ações não é seu forte, como se sabe. Lerdeza é, inclusive, a marca fiel deste desgoverno, que se tornou a “desadministração” do psdebista Simão Jatene.

Uma coisa é certa: enquanto Jatene e seu candidato ao governo, Márcio Miranda, que é Presidente da ALEPA, vacilam e se fecham a quem lhe podem ajudar, o povo paraense sofre e vai continuar a contar vítimas da violência desenfreada causada por falta de políticas públicas para curar as chagas sociais do Pará.