A prisão dos suspeitos de serem os mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes torna este domingo (24) um dia histórico para a democracia brasileira. Foi o que publicou, em nota nas redes sociais, a família da vereadora.
Os familiares da parlamentar ponderam que falta muito para ser esclarecido e investigado, mas classificam as prisões como mais um passo para a elucidação do crime, que completou seis anos no último dia 14.
Nesta manhã de domingo, a operação Murder Inc. cumpriu três mandados de prisão preventiva e 12 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Supremo Tribunal Federal, todos na cidade do Rio de Janeiro.
Os três presos foram o conselheiro do Tribunal de Contas do Rio e ex-deputado estadual Domingos Brazão; o deputado federal Chiquinho Brazão (União Brasil) e Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do Rio na época do crime.
Nas redes sociais, a irmã de Marielle e ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, agradeceu o empenho da Polícia Federal, do Governo Federal, do Ministério Público e ao Ministro do Supremo, Alexandre de Moraes, para a elucidação do crime, tão aguardada pelos familiares e amigos da parlamentar. Ela comentou o que significa a prisão dos suspeitos de mandar matar a vereadora, que defendia os direitos da população mais carente do Rio de Janeiro.
O partido União Brasil informou, também neste domingo, que vai se reunir para discutir a expulsão de Chiquinho Brazão, em função dos indícios de envolvimento dele na morte da vereadora
Informações: Agência Brasil |