A Câmara de Vereadores é considerada a mais aberta e democrática dos poderes locais, em face de ser composta por membros das mais variadas ideologias, cabendo-lhe proporcionar condições para que a sociedade a ela recorra na busca de seus direitos, só que em Ananindeua não vêm acontecendo isso.
O Presidente da Câmara de Ananindeua, Rui Begot, proibiu a presença de público nas sessões durante a pandemia. Elas também não são transmitidas de forma ampla e de qualidade pela internet e nem publicadas no site mantendo o nível de transparência zero.
Importante lembrar que além da Região Metropolitana de Belém, as do Marajó Oriental e do Baixo Tocantins também passaram a integrar o bandeiramento amarelo, definido pelo controle relativo da capacidade hospitalar e da evolução da doença. A medida do Governo do Estado foi incluída no Decreto 800/2020, publicado com edição extra do Diário Oficial (DOE). Com esse bandeiramento muitos estabelecimentos comerciais e órgão público já flexibilizaram a entrada e permanência de público nos locais.
Com a proibição, os moradores não conseguem acompanhar nem as sessões plenárias, que acontecem geralmente às terças e quartas-feiras, e com isso ficam impedidos de saber o que é discutido e votado pelos vereadores. Além disso à população é tratada de forma desumana e ficam em pé no sol quente e calor esperando para o lado de fora do prédio para serem atendidas pelos assessores dos vereadores.
Transparência Zero– A atual direção da Câmara é considerada hoje com uma das mais “sem-transparência”, o atual presidente Rui Begot, acabou com a qualidade da transmissão ao vivo nas redes sociais da câmara, votação no plenário que era de forma eletrônica, os computadores sumiram, e a televisão que transmitia para o público no plenário também sumiu.
A Câmara de Vereadores de Ananindeua acabou virando uma enorme caixa preta, sem nenhuma transparência. O povo está proibido de entrar, de participar.