A Secretaria de Saúde vem travando uma queda de braço nos bastidores com a OS Pró-Saúde. O temor na secretaria é que a instituição receba o saldo que tem em contrato e possa dar calote nos funcionários e fornecedores. Isso porque a Secretaria vem substituindo a OS na administração de vários hospitais do Estado. É razão para esta troca é que a Pró-Saúde não tem conseguido apresentar certidões negativas de débitos. Em tese, isso significa que não estão em dia com impostos – sejam federais, estaduais ou municipais. Ou ainda protestos em cartórios. Nesta situação, o Governo do Estado é impedido de pagar a Organização Social.
A má gestão na Pró-Saúde já lhe rendeu problemas no passado. Há uma grande desconfiança de que protestos como o de ontem, promovido por supostos funcionários da Pró-Saúde na frente do Hospital Metropolitano, sejam animados pela própria direção da OS, com objetivo de pressionar a Secretaria a pagar logo o saldo de contrato. No caso de Santarém, este saldo foi depositado na Justiça com autorização do Dr. Fernando Moreira Bessa, juiz do Trabalho Titular.
O juiz aceitou a tese de que a Pró-Saúde não deu nenhuma garantia de que vai deixar seus funcionários chupando o dedo ao receber do Governo do Estado. Decidiu que a Pró-Saúde é obrigada a dizer o quanto deve a cada funcionário e/ou colaborador – o que a instituição vinha se recusando a fazer. O pensamento do Governo é fazer diretamente a quitação das obrigações com os funcionários, sob uma autorização excepcional. A ver os próximos capítulos da novela.