De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a estimativa é que no Brasil, cerca de 300 mil pessoas possuem a Síndrome de Down. Então, nesta terça-feira, 19, ALEPA recebeu os representantes de instituições de apoio aos portadores da Síndrome de Down, para a Sessão Solene do Poder Legislativo, em homenagem ao Dia Internacional da Síndrome de Down. A sessão foi conduzida pelo presidente da Alepa, deputado Dr. Daniel Santos. A sessão foi solicitada pelo deputado estadual Raimundo Santos para mostrar à sociedade a importância dos portadores da Síndrome de Down.
Comendas – Durante a Sessão, foram entregues diplomas de reconhecimento para pessoas que se destacaram em apoio aos portadores da Síndrome de Down. Foram agraciadas 12 pessoas e instituições. Entre elas, Ana Rita Fernandes Correa da Silva. Ela se destacou ao concluir o curso superior de Design de Moda.
Data – Instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) a partir de 2006, o Dia Internacional da Síndrome de Down é celebrado em 21 de março. A data só foi aprovada pela Assembleia Geral da ONU depois de articulação do governo e parlamentares brasileiros.
A comemoração foi proposta pela Associação Internacional da Síndrome de Down, e é uma referência à trissomia no cromossomo 21, alteração genética que gera um cromossomo extra no DNA do indivíduo. Isso ocorre devido a uma separação incomum dos cromossomos 21 herdados dos pais.
A denominação da síndrome vem do sobrenome do médico inglês John Langdon Down, que em 1866 fez as primeiras observações detalhadas sobre esse grupo de pessoas na sociedade. O que abriu espaço para estudo e tratamento.
A Síndrome de Down não é uma doença. É uma ocorrência genética natural que acontece por motivos desconhecidos, na gestação, durante a divisão das células do embrião. É uma alteração cromossômica, quando crianças nascem dotadas de três cromossomos (trissomia) 21, e não dois, como o habitual. Esta alteração genética afeta o desenvolvimento do indivíduo, determinando algumas características físicas e cognitivas peculiares. A inclusão social melhora a qualidade de vida dessas pessoas. Por isso a importância de crianças com a síndrome poderem frequentar escolas comuns.
• Foto/Fonte: Baltazar Costa – AID/Alepa