Vereadores parabenizam PMB por operação contra cobrança ilegal de vagas de estacionamento.

O vereador Pablo Farah (MDB) parabenizou a Prefeitura de Belém pela deflagração da Operação Vaga Segura, uma nova etapa da Operação Belém em Ordem, que se propõe a combater a cobrança ilegal de guardadores de carros por vagas de estacionamento em espaços públicos. Conforme o vereador, alguns desses flanelinhas, como são popularmente conhecidos os guardadores, além da invasão do espaço público, estabeleciam valores abusivos que poderiam chegar a R$ 20 ou até R$ 50 em eventos festivos ou noturnos.

Farah disse que o trabalho de guarda de veículos deve ser regularizado em cadastros oficiais para “separar o joio do trigo”. “Devemos reconhecer os trabalhadores que estão nas ruas nessa atividade para realmente trabalhar, dignamente. Mas não com extorsão”, observou. Para ele, está correto o prefeito Igor Normando em assegurar a utilização justa e legal do espaço público.

Na manhã desta quarta-feira (3) guardas municipais foram concentrados no Portal da Amazonia e dali se deslocaram para pontos de vias públicas delimitados por flanelinhas com cones, cavaletes e pedras. Todos esses objetos foram retirados por agentes da segurança pública e do trânsito.

Igor Andrade (Rede) também se pronunciou sobre o tema dizendo que na semana passada pedira à PMB que fizesse o recadastramento dos flanelinhas em atividade no município. “Porque, infelizmente, eu também já tinha recebido inúmeras reclamações de flanelinhas que estavam extorquindo a população”. O parlamentar alertou para a proximidade do início da COP 30, evento que demandará organização da utilização do espaço público. “É preciso recadastrar esses profissionais, uniformizar, caracterizar, identificar com crachás”, sugeriu.

A ação também foi aprovada em comentários de Zezinho Lima (PL). “É uma questão de botar ordem mesmo na Casa. Que história é essa de flanelinha querer cobrar R$10 ou R$ 20 num estacionamento público?  Tem que acabar isso”, pregou.

Michell Durans (PSB) lembrou que ser flanelinha não é crime e alertou para o risco de generalização que poderia colocar centenas de trabalhadores regulares da atividade de guardar veículos como infratores. “Não podemos criminalizar os flanelinhas de Belém. Vivemos em um país que se tenta criar uma motivação vocacional de empreender. Quando a pessoa não se cadastra num desses aplicativos, para empreender, ela tem de buscar outros meios para ganhar a vida. E ser flanelinha é uma profissão. Temos que ter muito cuidado com isso e saber quem é quem”, advertiu.

Informações: Comunicação CMB