Recentemente, um vídeo do prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues (PSOL), voltou a ganhar destaque nas redes sociais devido aos recentes conflitos entre o Hamas e Israel. No vídeo, gravado em maio deste ano, o prefeito expressa solidariedade à cidade de Belém, na Palestina, e critica Israel, declarando Belém do Pará como um “Espaço Livre de Apartheid (ELA)” em apoio à causa palestina e contra a ocupação israelense.
O posicionamento do prefeito foi reforçado durante o Festival dos Povos contra o Racismo e o Apartheid, organizado pela Prefeitura de Belém entre os dias 19 e 21 de maio deste ano. Nesse evento, ele acusou Israel de praticar apartheid e de estar envolvido em ações como assassinatos de crianças e mulheres, entre outras alegações.
Na época em que o vídeo foi originalmente divulgado, causou polêmica e desagrado entre os internautas, especialmente na comunidade judaica, que considerou a declaração antissemitista. Muitos criticaram a postura do prefeito, argumentando que ele deveria se concentrar nos problemas locais de Belém e evitar envolvimento em questões internacionais.
Destacou-se também o rico passado judaico da cidade de Belém, lembrando que existe uma considerável comunidade judaica composta por descendentes de judeus marroquinos que chegaram à região no século XIX.
As críticas direcionadas a Edmilson Rodrigues ressaltam que ele demonstrou ódio e desconhecimento sobre o complexo conflito palestino-israelense. Alguns internautas acusaram o prefeito de distorcer fatos históricos em suas redes sociais, além de destacar a contradição entre o discurso de autodeterminação dos povos defendido pelo PSOL, partido ao qual Rodrigues pertence, e a negação da autodeterminação do único estado judeu do mundo.
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Por Pará Web News