É normal todo mundo esquecer um problema quando ele é resolvido – ou melhora muito. Mas é importante lembrar a história, para não repetir os erros. As viúvas do Governo Jatene e Zequinha Marinho que agora pintam de Bolsonaristas atacando a segurança do Governo do Estado como se eles tivessem resolvido alguma coisa.
Um antigo samba já dizia, recordar é viver… Uma rápida olhada nos índices de violência do Pará do passado mostra que entre 2007 e 2017 a violência aumentou 96%. A imprensa internacional dava destaque para o flagelo. A BBC de Londres manchetou em 11/11 de 2018: “Chacinas no Pará: ‘Hoje é normal andar pela cidade e ver corpos pelo chão’, diz promotor que investiga assassinatos em Belém”.
Em 27/01/17, o G1 noticiava: “Série de mortes em Belém completa uma semana e vítimas chegam a 28”. Isso mesmo: quase trinta mortes violentas em uma semana. Só em Belém. Estes crimes ocorriam e simplesmente não eram investigados. O Governo não fazia nada, deixando a polícia à própria sorte.
Enquanto Jatene pescava, as polícias civil e militar não tinham viaturas, gasolina, com péssimos salários e condições de trabalho. Não havia estrutura nem apoio.
Pior: enquanto tudo isso acontecia e os policiais penavam sem combustível, o Ministério Público denunciava um esquema de venda de gasolina do filho de Jatene para os carros dos Bombeiros e a PM.
Em 2018, último ano de Jatene, foram mais de 1300 mortes somente em Ananindeua e Belém. Em 2021, este número despencou 75%. Ainda precisa melhorar? Claro, sempre. Mas quando a gente compara Jatene e Zequinha com Helder, não dá nem pro cheiro. É goleada de Helder na segurança.