O senador Jader Barbalho (MDB-PA), recebeu ontem (5), a medalha comemorativa dos 200 anos do Senado Federal. No evento, o Senado fez o lançamento e a entrega das medalhas com o tema “As Casas do Senado”, cunhadas pela Casa da Moeda em quantidade limitada. As medalhas são concedidas como forma de agradecimento e reconhecimento pelo apoio à atividade legislativa e política e os ex-presidentes foram homenageados, entre eles o senador paraense, que presidiu o Senado em 2001.
A homenagem aos que estiveram ao longo dos últimos anos à frente da Presidência do Senado é parte das comemorações do bicentenário da Casa Legislativa — criada em 25 de março de 1824, quando foi outorgada a primeira Constituição do Brasil.
Representando todos os ex-presidentes da Casa, o senador Jader fez o discurso em homenagem aos colegas e lembrou que o bicentenário representa a renovação do compromisso do Senado com a democracia. “Essa Casa efetivamente representa a federação, porque essa Casa é igualitária na representação dos estados”.
“Que esta festa possa representar a renovação dos cumprimentos do Senado Federal com a democracia brasileira, com a luta pelo combate à desigualdade social e pela manutenção firme das nossas liberdades”, destacou Jader.
O senador pelo Pará homenageou o ex-presidente José Sarney, que não pôde comparecer ao evento por questões de saúde: “Um agradecimento em nome de todos ao nosso presidente Sarney, e um agradecimento do Senado e da política brasileira por sua participação, que foi marcante em um momento difícil da transição política deste país”, disse.
O senador agradeceu ao presidente Rodrigo Pacheco, em nome de todos os ex-presidentes homenageados. “Um país para ter cidadania precisa preservar sua história e a história do Senado nesses 200 anos se confunde com a do Brasil. O senado cumpriu sua missão nesses 200 anos. Temos a certeza de que o Senado Federal continuará cumprindo a sua missão”, reforçou Jader Barbalho.
Em seu pronunciamento, Rodrigo Pacheco, afirmou que logo após a criação da Casa, pela primeira vez, brasileiros puderam tomar as decisões em nome de um país independente. Ao longo dos seus 200 anos de história, lembrou Pacheco, o Congresso Nacional foi dissolvido e fechado, e parlamentares tiveram seus mandatos cassados. “Também houve momentos mais recentes de ataque à democracia, como o 8 de janeiro de 2023, quando as sedes dos Três Poderes foram invadidas. Muitos, lamentavelmente, ainda veem a democracia como um defeito no nosso país. Por mais problemas que tenha o nosso Brasil – e são muitos, a começar pela brutal desigualdade social – defender a democracia significa, antes de mais nada, ter fé e acreditar no potencial de nosso povo”, sentenciou o presidente.
Por DOL