A gestão de Nivan Noronha como presidente da Câmara Municipal de Castanhal tem sido marcada por um episódio alarmante: a distribuição excessiva de gratificações a assessores, que, segundo informações, ultrapassam R$ 165.000,00 por mês. Essa prática, que resultaria em um impacto superior a R$ 1 milhão por ano aos cofres públicos, levanta sérias dúvidas sobre a administração da Casa de Leis e a responsabilidade fiscal do atual gestor.
Para muitos, o cenário atual é um triste déjà-vu, remetendo à polêmica “farra do papel higiênico” que escandalizou a Câmara há mais de seis anos. Se naquele momento o abuso era na compra de insumos de forma descontrolada, agora, a questão recai sobre a distribuição de gratificações.
Especialistas apontam que o aumento no gasto com gratificações é uma manobra política para garantir apoio interno e consolidar a governabilidade de Nivan Noronha. Ao priorizar a distribuição de benefícios aos seus assessores, o presidente estaria desvirtuando o real propósito dos recursos da Câmara, que deveriam ser utilizados para atender às necessidades da população e não para reforçar alianças políticas.
A população de Castanhal tem acompanhado indignada as revelações sobre a gestão de Nivan Noronha. “Enquanto a cidade enfrenta desafios sérios, como a precariedade em áreas essenciais, vemos o dinheiro público sendo utilizado para atender interesses próprios”, desabafou um morador que preferiu não se identificar.
O que deveria ser uma gestão transparente e comprometida com o interesse público parece estar se transformando em um retrato da má utilização de recursos públicos. É fundamental que os órgãos de controle, como o Ministério Público e o Tribunal de Contas, acompanhem de perto essa situação e tomem as medidas necessárias para evitar que práticas como essa se perpetuem na Câmara Municipal de Castanhal.
Uma pergunta fica no ar: até quando Castanhal continuará assistindo à má gestão de seus recursos públicos sem as devidas consequências?