Nas entrevistas que tem dado, o pífio candidato Bolsonarista ao governo Zequinha Marinho não deixa de choramingar que tem uma tarefa difícil, que está indo para o sacríficio, que vai enfrentar o favoritíssimo governador Helder. O mais provável é que nada, nada, a candidatura de Zequinha dê em nada mesmo. Mas a parte da choradeira é potoca. Com um eleitorado tão minúsculo quanto sua importância – é considerado um dos anões da política paraense – Zequinha tenta surfar no Bolsonarismo, uma onda que acaba de pegar. Lembrando que ele foi Ana Júlia, Jatene e Helder.
O cálculo é simples: Zequinha não tem voto. Está no meio de mandato de senador. Está na missão de eleger a esposa deputada federal – assim os dois ficam com imunidade, proteção mais do que necessária, já que o casal está enrolado na justiça.
O que tiver de voto vai ser mais do que já teve em toda a sua vida. A roupa não cabe bem, Zequinha é um político mais do que tradicional, está longe do estereótipo do bolsonarismo. Mas era o burro que estava passando pra ele subir em cima. É oportunismo que chama, né?