A Prefeitura de Belém está no pior índice do Brasil em transparência nas compras e contratos emergenciais feitos para o combate à Covid-19, segundo balanço divulgado nesta quinta-feira (20) pela Transparência Internacional.
Foram analisados sites, redes sociais e portais de transparência dos governos de todos os 26 estados e do Distrito Federal e de todas as 27 capitais. O balanço destacou ainda, que entre as prefeituras das capitais, cinco tiveram nota boa ou ótima e outras nove tiverem nota ruim.
No entanto, Belém foi a única com avaliação péssima, de 0 a 19, ou seja, abaixo da recomendação, que dificulta não só a fiscalização como abre margem para desvios e prejuízos aos cofres públicos.
CAOS NAS UPAS DE BELÉM
Informações geradas pelo Portal da Transparência do Governo Federal mostram que a Prefeitura Municipal de Belém (PMB) recebeu nesses últimos meses, R$ 61.4 milhões de crédito extraordinário do Ministério da Saúde para promover ações de enfrentamento de emergência mediante a crise do novo coronavírus.
Esse dinheiro entrou direto nos cofres da Prefeitura à título de custeio, ou seja, para o desenvolvimento específico de ações e serviços de saúde, porém o que se viu foi a fragilidade do sistema de saúde municipal, que entrou em colapso logo nos primeiros dias de agravamento da crise.
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