Na sessão da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, nesta quarta-feira (13), o deputado federal bolsonarista, Eder Mauro (PL-PA) típico de sua conduta, protagonizou um bate-boca e uma grande confusão. A polêmica teve início quando o parlamentar citou o nome de Marielle Franco, ex-vereadora pelo PSOL do Rio de Janeiro, que foi vítima fatal de um crime em 2018, junto com seu motorista Anderson Gomes, crime que completou seis anos nesta quinta-feira (14) . O deputado afirmou “Marielle Franco acabou, porra. Não tem porra nenhuma aqui”, desencadeando um momento tenso na sessão.
O parlamentar também acusou deputados de esquerda de se omitirem sobre ataques violentos promovidos pelo Hamas. “Deputadas da esquerda comunista têm feito [críticas] em relação à questão da mulher, da criança, em relação às drogas, mas eu não vejo essas deputadas feministas se manifestarem quando o Hamas invadiu Israel, degolou crianças, matou e estuprou coletivamente mulheres naquele país”, afirmou.
“Mas, se fosse Marielle Franco, que carregaram durante anos em discursos nesse plenário…”, continuou o deputado. Nesse momento, ele é interrompido pelos colegas, que reagiram com indignação ao comentário.
Após o ocorrido, a presidente da comissão, Daiana Santos (PC do B-RS), decidiu encerrar a sessão, porém, o clima de atrito persistiu.