A desaprovação ao presidente Jair Bolsonaro atingiu em junho deste ano a pior marca desde maio de 2020
Jair Bolsonaro já está preocupado com as eleições presidenciais do próximo ano. O presidente mostra isso quando utiliza de seu tempo nas visitas presidenciais para fazer campanha eleitoral antecipada e proibida por lei.
As atitudes de Bolsonaro são justificáveis. Ao mesmo tempo que investe pesado em sua reeleição, o presidente vê sua popularidade diminuir em todas as classes socioeconômicas.
A desaprovação ao presidente Jair Bolsonaro atingiu em junho deste ano a pior marca desde maio de 2020, quando o instituto Paraná Pesquisas passou a fazer monitoramentos periódicos da avaliação do governo pela população.
Segundo o último levantamento, feito entre os dias 11 e 15 de junho, 45,6% da população considera o governo ruim ou péssimo, enquanto 53,8% desaprova de uma forma geral a gestão comandada por Bolsonaro.
A avaliação de ruim ou péssimo cresceu de forma consecutiva nos últimos cinco levantamentos, desde outubro de 2020.
Já a desaprovação ao governo aumentou mais de oito pontos desde dezembro de 2020, quando era de 45,3% e ficava abaixo da taxa de aprovação, que era de 50,2% — agora, a situação se inverteu.