O prefeito de Ananindeua e candidato à reeleição, Daniel Santos (PSB), está cercado de desconfiança e questionamentos sobre sua lealdade política. A expectativa era de que ele escolhesse um vice que honrasse aqueles que o ajudaram a alcançar o poder, mas ele decidiu ignorar completamente essa aliança.
Entre os nomes fortes para a vaga de vice estavam indicações do ex-prefeito Manoel Pioneiro (PSDB), uma figura essencial para sua ascensão no município, e Giselle Remor, esposa do deputado estadual Erick Monteiro, seu amigo pessoal e aliado, também do PSDB. Mas, em um movimento traiçoeiro, Daniel optou por Ed Wilson, um colaborador de longa data, que já ocupou cargos relevantes ao seu lado.
A escolha de Ed Wilson se revelou um desastre: barrado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE-PA) devido a condenações por irregularidades no Fundo Municipal de Saúde de Muaná, cuja dívida cresceu de R$ 3,5 milhões para mais de R$ 10 milhões, ele se tornou um peso morto na chapa de Daniel que rapidamente o substituiu.
Com a saída de Ed Wilson, Daniel teve uma nova chance de reconquistar a confiança dos aliados, mas em vez disso, escolheu Hugo Atayde, um advogado do PSB e ex-chefe de gabinete que não traz a força necessária para unir as frentes.
Fontes revelam que Manoel Pioneiro e Erick Monteiro estão revoltados com a traição de Daniel e têm se afastado da sua campanha. A falta de lealdade na política não é apenas um deslize, é um veneno que pode custar caro. As tensões com seus antigos aliados podem ser o golpe final para a candidatura de Daniel nas eleições deste ano.