Em Dubai, vice-governadora fala da preparação para a COP 30 em Belém.

Em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, participando da 28ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2023 (COP 28), a vice-governadora do Pará, Hana Ghassan, participou do painel “Caminhos para a COP 30: desenvolvimento socioeconômico sustentável para a Amazônia integrada e competitiva”. Belém será a sede da 30ª edição da programação, em 2025.

Junto de Hana participaram; Wilson Lima, governador do Amazonas; Clécio Luis, governador do Amapá, Randolfe Rodrigues, senador pelo Amapá; Beto Faro, senador pelo Pará, Antonio Denarium, governador de Roraima; Marcos Rocha, governador de Rondônia; e Wanderlei Barbosa, governador do Tocantins.

“Estou muito honrada de estar aqui, esta é minha primeira COP, mas quero que saibam que estamos trabalhando muito nos bastidores para a COP 30. Temos uma união de esforços, um alinhamento nunca antes visto, com o governo federal, com o governo estadual, com o governo municipal e com a sociedade civil. Fizemos uma rodada de negócios, juntando oito instituições bancárias com todo o trade de turismo, oferecendo linhas de crédito acessíveis para que o segmento possa se estruturar. É um grande desafio, porque trabalhar uma COP exige isso”, declarou Hana.

O governador do Tocantins afirmou que a COP 30 precisa ser discutida desde já. “Essa COP, que é do Brasil, tem que ser discutida com os estados da Amazônia principalmente”, reforçou.

Clécio Luis lembrou que todo o trabalho de preparação também envolve uma preocupação com o que ficará de legado para o país pós-COP 30. “Hoje temos uma governança ambiental que nos permite, com muita segurança, dizer o que nós queremos e o que nós não queremos. Acabamos de aprontar, por exemplo, nosso planejamento ecológico econômico”, relatou.

O Pará na COP 28 – Em um esforço coletivo com o governo federal, a iniciativa privada e os movimentos sociais, o Governo do Pará atua para auxiliar o Brasil a recuperar o protagonismo diplomático na agenda climática mundial e conseguir avançar em parcerias e financiamentos internacionais para a preservação das florestas. 

“Por participarmos da COP 28 e sermos sede da COP 30, vivemos um momento em que o mundo olha para nós e se dispõe a nos incluir na agenda climática. E quando eu falo mundo, eu falo o Brasil, inclusive. Queremos que o Brasil enxergue a Amazônia e o Norte como uma solução para os desafios mundiais e nos ajude a apresentar essa imagem de compromisso e modernidade”, avalia Helder.

Informações: Agência Pará