Castanhal está diante de mais um escândalo financeiro que envolve diretamente a Câmara Municipal e seu presidente, o vereador Nivan Noronha. Em meio a um cenário de crise econômica, onde a população sofre com a precariedade dos serviços públicos, a Casa de Leis aumenta seus gastos e incha sua estrutura com 105 assessores, custando aproximadamente R$ 500 mil por mês aos cofres públicos.
A farra é tamanha que, se todos os assessores resolvessem trabalhar de verdade e ocupassem seus gabinetes, simplesmente não haveria espaço físico para acomodá-los. O excesso de cargos comissionados levanta suspeitas e questionamentos: será que todo esse dinheiro é realmente destinado ao pagamento de assessores ou há algo mais obscuro por trás dessas nomeações?
Os gastos exorbitantes contrastam com a baixa produtividade dos parlamentares. Dos 21 vereadores, são poucos os que realmente desempenham suas funções de forma eficaz. Para a população, a impressão que fica é que a Câmara se tornou um verdadeiro cabide de empregos, onde políticos se beneficiam sem apresentar resultados concretos.
A sociedade castanhalense exige explicações. O presidente da Câmara, Nivan Noronha, precisa se pronunciar e esclarecer por que esse aumento desenfreado de assessorias é necessário.
Quem são esses assessores? Qual a real necessidade de tantos cargos? Quanto desse dinheiro vai para gratificações e benefícios? São perguntas que ecoam entre os cidadãos que veem seu dinheiro sendo escoado sem transparência.
A Câmara Municipal de Castanhal, sob o comando de Nivan Noronha, parece caminhar para se tornar um símbolo de desperdício e descontrole financeiro. Enquanto isso, a população aguarda respostas e quem sabe, um pouco mais de respeito pelo dinheiro público.