Gestão de Edmilson será investigada pelo MPPA por gravíssimas irregularidades na UPA da Sacramenta.

A gestão do Prefeito Edmilson Rodrigues (PSOL) segue em descaso e na mira da Justiça. Promotora de Justiça Elaine Castelo Branco, titular do 2º Cargo das promotorias de Direitos Constitucionais Fundamentais e dos Direitos Humanos de Belém, juntamente com os técnicos do Grupo de Apoio Técnico Interdisciplinar (GATI) do Ministério Público do Estado do Pará (MPPA), Rodrigo Campos Oliveira, enfermeiro, e Maria de Lurdes de Carvalho Soares Almeida, assistente social, realizaram uma visita surpresa à Unidade de Pronto Atendimento 24 horas na Sacramenta.

Durante a visita, a equipe do Ministério Público do Pará (MPPA) deparou-se com uma série de irregularidades alarmantes, levantando sérias preocupações quanto à qualidade do atendimento e à segurança dos pacientes. Dentre as constatações feitas, destacam-se:

  • Insuficiência de Medicamentos: A unidade apresentava falta de medicamentos essenciais, comprometendo o tratamento adequado dos pacientes.
  • Deterioração de Infraestrutura e Mobiliário:Parte do prédio e mobiliário se encontravam em estado precário, pondo em risco tanto os profissionais quanto os usuários da unidade.
  • Condições Higiênicas Comprometidas:Lavatórios danificados e presença significativa de insetos na unidade, representando riscos para a saúde dos presentes.
  • Descarte de Resíduos em Desacordo com a Legislação: Os recipientes para descarte de resíduos não estavam em conformidade com as normativas vigentes.
  • Falta de Equipamentos Essenciais: Ausência de bomba de infusão para administração segura de drogas vasoativas, o que representa uma grave ameaça à segurança dos pacientes.

A Promotora Elaine Castelo Branco enfatizou a urgência de garantir o pleno funcionamento das unidades de saúde e o acesso dos cidadãos a serviços de qualidade e seguros. O MPPA está comprometido em monitorar de perto a situação da unidade de saúde na Sacramenta e em tomar todas as medidas necessárias para corrigir as irregularidades, assegurando à população um atendimento adequado e seguro.

A ausência da bomba de infusão para a administração segura de drogas vasoativas foi considerada a irregularidade mais grave pela equipe do Ministério Público, dado o sério risco que isso representa para a integridade dos pacientes.

A administração da unidade de saúde na Sacramenta foi notificada sobre as constatações feitas durante a visita.

Informações MPPA