Jader Barbalho Filho tomou posse nesta terça-feira (03) como ministro das Cidades e discursou ao vivo para todo o Brasil. No último domingo, Jader Filho e outros 36 ministros foram empossados por Lula. A cerimônia ocorreu no auditório do edifício Celso Furtado, o setor de Grandes Áreas Norte, na Asa Norte, em Brasília (DF).
Durante a cerimônia de posse, o novo ministro das Cidades falou sobre a habitação, na implementação de políticas públicas voltadas para o saneamento, mobilidade urbana e regularização fundiária, com um diagnóstico das políticas públicas segundo a visão do governo Lula.
Jader declarou que o “Minha Casa, Minha Vida” é a pauta prioritária, na qual a equipe já começará a trabalhar. O segundo tema mais importante a ser tratado pela pasta será o saneamento básico.
“Em 2020 foi aprovado o Marco do Saneamento. Não vamos limitar investimentos privados em saneamento. Ao contrário, vamos incentivar. Mas sabemos que em muitas áreas do país, especialmente nas mais pobres, justamente onde há pouco ou nenhum tipo de saneamento, não há interesse da iniciativa privada em investir. Então, nessas áreas o poder público precisa agir”, disse.
O ministro ainda destacou investimentos em mobilidade urbana, que foram paralisados e implicaram em uma crise no atual modelo de transporte coletivo, agravado pela pandemia.
“É fundamental viabilizar políticas públicas de modernização da frota, que reduzam o valor das tarifas e sejam sustentáveis do ponto de vista ambiental, como é o caso dos ônibus elétricos”.
O evento contou a presença de diversas e importantes lideranças políticas e autoridades, como do ex-presidente da república, José Sarney; o Senador Jader Barbalho; Senador Beto Faro; o Governador do Pará, Helder Barbalho e a Ministra do Planejamento, Simone Tebet, entre outras.
O relatório da equipe de transição que ficou responsável pela pasta “Cidades” definiu que o novo Ministério vai atuar, além da habitação, na implementação de políticas públicas voltadas para o saneamento, mobilidade urbana e regularização fundiária, com um diagnóstico das políticas públicas segundo a visão do governo Lula. O relatório prevê ainda a recriação do Conselho das Cidades (ConCidades); a regularização fundiária associada à urbanização e assistência técnica, entre outras funções.
O Ministério das Cidades era o responsável pela política habitacional brasileira com a missão de prover o acesso à moradia digna com padrões mínimos de sustentabilidade, segurança e habitabilidade com vistas à diminuição do déficit habitacional brasileiro.
Durante os últimos quatro anos, o famigerado programa habitacional “casa verde e amarela” sofreu um corte orçamentário para o ano de 2023 de 95%.