Paraenses não subestimem a pandemia, não saiam de casa.

Mesmo diante das recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS) pelo recolhimento doméstico como estratégia para conter o avanço da transmissão do coronavírus, o belenense não se intimidou e mostrou que ainda não está inteiramente disposto a seguir as medidas de prevenção da doença. Na noite desta quinta-feira (19), ainda era possível ver muita gente nos bares e outros espaços públicos da capital. No centro da cidade, o contraste entre alguns estabelecimentos era visível: enquanto uns amargavam a completa ausência de clientes, outros seguiam concorridos.

Ontem o bar “Gril Mix” na esquina da avenida Marquês de Herval com a travessa Mauriti, no bairro da Pedreira, as mesas estavam quase todas cheias. Não só lá como em outros lugares da capital.

A presença de pessoas em bares e restaurantes divide opiniões em Belém: para alguns é imprudência, e, para outros, aceitável, visto que não se pode radicalizar na mudança de comportamento. Não só nos bares e restaurantes, mas em vários outros estabelecimentos comerciais na Grande Belém empregados vem se mostrando preocupados com os efeitos econômicos da crise gerada pelo coronavírus. Em outras palavras, trata-se do risco de aumento do desemprego, em virtude da queda da demanda por produtos e serviços. Mas é importante lembrar que a precaução é tudo nesse momento tão difícil que se passa no mundo todo. Temos um triste exemplo que é a Europa, exatamente na Itália chegou onde chegou devido esse desrespeito e ignorância, na ânsia de subestimar a pandemia. Será que o Brasileiro e o Paraense querem chegar nesse nível? Prevenção nesse momento é importante. Reflitamos!

Fotos: Cristiano Martins | Informações O Liberal