Os condutores de carros e motocicletas que passavam pela avenida Centenário, em Belém, na manhã desta quarta-feira (17), foram surpreendidos com uma ação de educação do Departamento de Trânsito do Estado (Detran). O pit stop educativo integra as ações do Maio Amarelo realizadas pelo órgão ao longo do mês para orientar e conscientizar motoristas, pedestres e ciclistas sobre comportamento seguro nas vias e rodovias do estado. A ação contou com a presença da Diretora-geral do DETRAN, Renata Coelho e de representantes da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran), Maria Alice Souza e Fábio Vargas, que estão percorrendo as regiões e estão em Belém para participar das ações do Maio Amarelo do Detran.
Durante as abordagens os condutores assitiram a um vídeo sobre fatores de risco que mais comprometem a vida no trânsito, entre eles o não uso do capacete, o excesso de velocidade e a prática de beber e dirigir. “Hoje estamos aqui, nesta ação, conversando com os condutores para mostrar a eles a importância de observar a legislação de trânsito e evitar atitudes imprudentes que podem levar a lesões graves e até à morte”, explicou a diretora geral do Detran, Renata Coelho.
“O Maio Amarelo vem crescendo a cada ano e isso tem trazido aos condutores uma conscientização maior da importância de dirigir com segurança. A vida tem que estar em primeiro lugar e aqui no Pará temos notado muitos problemas e que precisamos estar juntos, municípios, Estado, governo federal e iniciativa privada para enfrentar essa realidade e levar informações sobre segurança viária às pessoas para diminuir esses índices”, destacou Maria Alice, diretora de segurança no trânsito da Senatran. Segundo ela, o Brasil ocupa a terceira posição mundial em números de sinistros de trânsito, perdendo apenas para a China e Índia.
O pit stop teve como foco os motociclistas. Dados dos órgãos de trânsito com atuação no estado mostram que em 2022 a infração mais recorrente foi conduzir motocicleta sem o uso do capacete de segurança, com 69.329 autuações. Mais de mil motociclistas se envolveram em sinistros no Pará. “Mais um ano que a gente acompanha o Detran nesse trabalho incansável de conscientização, principalmente para nós, que somos as maiores vítimas de acidentes. Falta essa consciência da própria categoria de usar equipamentos de segurança e observar as leis de trânsito”, ressaltou Alessandro Félix da Silva, representante estadual dos trabalhadores em motocicletas, motoboys e mototaxistas do Pará.
Informações: Agência Pará | Fotos: Asdecom/Detran/ Blog do Sávio Barbosa