Que as relações entre PT e MDB no Pará sempre foram próximas todos nós sabemos, mesmo com episódios peculiares à nível nacional, mas isso nunca impediu que lideranças políticas de ambos os partidos mantivessem boas conversas. Os grupos partidários já estão praticamente fechados para a disputa eleitoral de outubro no Pará. O prazo para as convenções termina no próximo dia 5, sendo assim, se faz necessária uma definição de quem ainda insiste em ficar em cima do muro.
O PT no Pará que tem como liderança hoje o Senador Paulo Rocha, foi lançado como pré-candidato ao Governo apesar da pré-candidatura do ex-Ministro, Helder Barbalho, no MDB já vir desde a eleição de 2014 onde perdeu para o atual Governador Simão Jatene. Corre pelos bastidores políticos que a possibilidade de uma união pró- Helder é muito grande. Segundo informações de uma fonte segura da cúpula petista, o PT aguarda somente o resultado de uma pesquisa para bater o martelo, inclusive com as bênçãos de seu líder maior, Lula. Todo o direcionamento para que essa união seja efetivada poderá ocorrer na convenção petista onde será apresentada uma proposta de apoio à candidatura do MDB. Se vir com as bênçãos da cúpula nacional (aí podemos dizer a do próprio Lula) seria uma forma de reciprocidade e gratidão pelo fato deste mesmo MDB, ajudar a eleger o hoje Senador Paulo Rocha.
É importante lembrar que Paulo Rocha foi o candidato único da coligação PT-MDB nas eleições de 2014 onde foi consolidada a sua vitória ao senado. Portanto o que não faltam são elementos concretos para se aparar as arestas nacionais e fazer do Pará um dos Estados em que ambos os partidos estão em constante harmonia e que poderá selar a vitória de Helder, já no primeiro turno, ao Governo do Estado.