Nesta quarta-feira (19), o Ministério Público do Estado do Pará (MPPA) fez uma visita técnica para acompanhar as obras do Palacete Faciola. Na ocasião, o promotor de justiça Nilton Gurjão e dois técnicos do MPPA foram recebidos por uma equipe da Secretaria de Estado de Cultura (Secult), composta pela secretária Ursula Vidal, o diretor de Patrimônio, Helder Moreira, o de Projetos, Nelson Carvalho, e a diretora do Departamento de Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural (DPHAC), Karina Moriya. O casario, que abrigará o Museu da Imagem e do Som (MIS) e o DPHAC, tem inauguração prevista para junho de 2022.
Durante a visita, foi feita uma apresentação das ações de construção e restauro do Palacete e dos dois imóveis adjacentes, além dos itens que foram catalogados. “Estamos nos organizando para entregar a fachada da edificação principal, com a recomposição dos elementos artísticos e de todos os azulejos, até o Círio de 2021. Conseguimos restaurar uma boa parte e já foram encomendados elementos para que essa recomposição respeite todos os traços originais da edificação”, destacou a secretária Ursula Vidal.
O trabalho de restauração segue em ritmo acelerado, levando em consideração todo o cuidado necessário com a recomposição da pintura artística das salas principais, a sala de música e da sala de jantar. O equipamento vai abrigar ainda um auditório para cerca de 50 pessoas dentro do MIS, com um espaço bastante amplo para o acervo, composto por material analógico com milhares de peças, incluindo fitas e rolos.
Quando estiver pronta, a estrutura administrativa do DPHAC também vai ser um espaço aberto para visitação, possibilitando o contato das pessoas com o processo de educação patrimonial. “Já estamos estruturando uma proposta de termo de cooperação com a Universidade Federal do Pará para um processo de educação patrimonial, não só no Faciola como nas outras edificações. Estamos bem felizes com o ritmo das obras. É um cuidado e uma atenção muito permanente de investimentos, sempre voltados para essa conservação do nosso patrimônio arquitetônico e histórico, tão rico e que vai voltar a ser visitado assim que possível pela população do Pará, que é a dona desse extraordinário patrimônio”, frisou.