Vandalismo na Alepa e polícia reage.

Agitadores profissionais causaram tumulto, nada tinham a ver com professores. O que era para ser uma manifestação pacífica ontem na porta da Alepa virou invasão, agressão e teve o revide da polícia, que defendeu o patrimônio público de acordo com o protocolo da Polícia de Choque.
Além do prejuízo material, o saldo, até agora, é que um servidor da Alepa teve ferimentos nas mãos ao tentar conter manifestantes, que quebraram uma porta de vidro contra o servidor.
Servidor Agredido
O caso virou boletim de ocorrência e deve se desdobrar em inquérito com busca de responsáveis. Ruberval Gonçalves Andrade é segurança na Assembléia Legislativa e relatou na delegacia que por volta das 11h40 segurava uma porta de vidro de acesso ao plenário, quando um grupo de mais ou menos 15 pessoas empurrou a porta até que ela estourasse. Ruberval caiu no chão com as mãos cortadas pelo vidro quebrado. 

Cerca Derrubada, Vidros Quebrados.

Veja o vídeo do momento da confusão: 

Em outro momento, um grupo de pessoas empurrou e chacoalhou o alambrado até que ele caísse. Neste momento a polícia de choque, que fazia a segurança do prédio, reagiu com tiros de balas de borracha e spray de pimenta.

Os homens que derrubaram o alambrado recuaram e fugiram pelas ruas próximas.


Portas de vidro de acesso à presidência da Alepa também foram quebradas. Não se sabe se as pessoas que promoveram o quebra-quebra são, de fato, servidores ou se são agentes com interesses políticos que aproveitaram a manifestação para tumultuar a sessão – que ocorreu normalmente.
Entenda a Mini-Reforma
O assunto em votação é a mini-reforma da previdência dos servidores estaduais. Todos os anos, o governo é obrigado a cobrir o rombo da previdência dos servidores. Este ano, o buraco previsto é de 1,7 bi. A reforma proposta pelo governo já foi objeto de ajuste em quase todos os estados. Até em estados governados pelo do PT, como Ceará e Bahia, ajustes mais duros já foram feitos. No Pará, a proposta é que a contribuição suba de 11 para 14% para todos os servidores. E a contribuição patronal do Estado iria de 18 para 23%. É uma das reformas mais brandas do país.