O mais notório deles é o deputado federal Éder Mauro, cujo estilo raivoso sem causa não seduziu os convencionais do PSD. Por tabela, a derrota alija o bolsonarismo do pleito, pois o delegado se intitula “o homem do presidente” no Pará. Considerado nome certo na eleição, Éder não teve topete para superar Gustavo Sefer e foi fragorosamente goleado por 10 votos a 1 na convenção realizada ontem. Sefer, de perfil agregador, já costura alianças para encorpar a chapa.
A outra fragorosa derrota pré-eleitoral tem bico e plumagem. A convenção tucana consagrou o baixo astral. Desidratado, o PSDB expõe publicamente seu desmantelamento no Estado, sem nome qualificado para viabilizar candidatura própria à sucessão de Zenaldo. O fato em si constitui um vexame histórico. Agarrou-se indicando uma vice sem expressão do bibelô tucano Thiago Araújo (Cidadania), cujo único atributo é ser filho do conselheiro do TCM e antigo cacique tucano. A convenção foi marcada pelo desânimo, prestigiado apenas por aspones e DAS de Zenaldo.