No próximo dia 5 de fevereiro, 45.910 eleitores e eleitoras deverão voltar às urnas para eleger o novo prefeito de Viseu, no nordeste paraense. As eleições suplementares foram decididas pela Justiça Eleitoral após o afastamento do prefeito e vice, no ano passado, por irregularidades. A cidade é administrada interinamente pelo presidente da Câmara de Vereadores. O novo mandato encerra em dezembro de 2024.
O eleitor de Viseu, possivelmente, terá apenas uma chapa com a certeza de voto válido no próximo dia 5 de fevereiro na eleição suplementar à prefeitura do município. É que a chapa sob o número 55, da candidata Mãe da Carla e Zé Nobre, poderá não ter seus votos validados e contados na urna.
A justiça eleitoral avalia várias situações de ilegalidades, entre elas se a Sra. Rosalina Parente, vulgo Mãe da Carla, foi filiada ao PSD em tempo hábil para concorrer.
A candidata estaria ainda, para efeito da justiça eleitoral, filiada nos quadros do CIDADANIA. Essa suspeita de inelegibilidade caiu como uma bomba na coordenação da campanha comandada por sua filha: a, já cassada, Carla Parente, que tentou se candidatar, mas o TSE barrou sua candidatura por abuso de poder. Ela está inelegível até 2024 e foi acusada e condenada por prática de assistencialismo em troca de votos na campanha à prefeitura em 2016. Fora da disputa, indicou sua mãe para ser candidata nas eleições suplementares.
A duas semanas das eleições, contudo, apenas um candidato está confirmado pelo Tribunal Superior Eleitoral para disputar o pleito. É o deputado federal Cristiano Vale, que concorre pelo PP. A situação de candidatura dele foi deferida. Ele faz parte da federação Brasil da Esperança – Fé Brasil, que reúne o PT/PC do B/PV/PP/MDB.