Na manhã desta sexta-feira, (17), o Diário Oficial trouxe mais uma notícia alarmante para os moradores de Ananindeua: o prefeito Daniel Santos assinou um contrato de financiamento no valor de R$ 160 milhões com o Banco do Brasil. O objetivo do empréstimo, segundo o contrato, é custear despesas de capital previstas no Plano Plurianual (PPA) e na Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2025 e anos subsequentes.
Embora os recursos tenham destinação específica, o contrato prevê um período de carência de 12 meses, após o qual a dívida será paga em 108 parcelas mensais e iguais. Na prática, a prefeitura assumirá compromissos financeiros que podem comprometer a estabilidade econômica da cidade nos próximos anos, somando-se ao endividamento já astronômico de mais de R$ 500 milhões.

Gestão marcada por dívidas e ineficiência
O histórico financeiro da gestão Daniel Santos já é preocupante. O município enfrenta uma dívida de mais de R$ 42 milhões com empresas de coleta de lixo, além de diversos outros empréstimos que, acumulados, tornam a saúde fiscal de Ananindeua motivo de preocupação. Para muitos, a nova movimentação financeira é mais um exemplo de como a atual administração parece ignorar os limites da responsabilidade fiscal.
Enquanto isso, medidas impopulares e cortes de gastos estratégicos têm impactado negativamente os serviços públicos. Recentemente, a prefeitura realizou uma série de exonerações, justificando a medida como forma de enxugar a máquina pública e reduzir despesas. Contudo, críticos apontam que a real intenção seria mascarar as falhas de gestão, transferindo as responsabilidades para os novos ocupantes dos cargos.
Endividamento crescente, futuro incerto
A decisão de contrair mais uma dívida milionária levanta questionamentos sobre as prioridades da administração. O montante assinado hoje se soma a um outro montante já alarmante, que inclui contratos mal executados, serviços básicos precarizados e falta de investimentos em áreas essenciais, como saúde e educação.
Com o cenário fiscal cada vez mais preocupante, o futuro da cidade parece comprometido, e a população é quem pagará o preço dessa administração marcada por polêmicas e decisões questionáveis.
A pergunta que fica é: até quando Ananindeua poderá suportar o peso das dívidas e a instabilidade promovida pela gestão Daniel Santos?