Em uma sessão marcada por protestos e tumulto, a Câmara dos Vereadores de Altamira no Pará, cancelou a votação do controverso Projeto de Lei proposto pelo desastroso e atual prefeito Claudomiro Gomes. O projeto, que visa a contratação de um empréstimo de R$ 53 milhões junto à Caixa Econômica Federal, tem sido alvo de críticas e gerado intensos debates entre a população e os vereadores. Com um orçamento anual superior a R$ 690 milhões, Altamira enfrenta questionamentos sobre a gestão dos recursos públicos.
A proposta do prefeito, apresentada a apenas seis meses do fim de seu mandato, destina-se a melhorar a infraestrutura viária, a sinalização, a rede de distribuição de água e as escolas de tempo integral. No entanto, muitos veem a iniciativa como um indicativo de má administração dos recursos existentes e claro que causou revolta na população.
A vereadora Thaís Nascimento surgiu como a principal voz de oposição ao projeto. Conhecida por sua postura incisiva em defesa dos interesses populares, Thaís tem uma trajetória marcada pelo ativismo e pela transparência na gestão pública. Em seu discurso, ela não poupou críticas ao prefeito Claudomiro Gomes. “O que o prefeito está fazendo com o recurso já existente no município? Por que ele quer esse empréstimo milionário sabendo que o município vai ter que arcar com essa dívida futuramente?”, questionou Thaís Nascimento, destacando a falta de clareza na aplicação dos recursos públicos.
Thaís Nascimento tem sido uma figura central na Câmara de Altamira, ganhando respeito e apoio tanto dos colegas vereadores quanto da população. Sua atuação é frequentemente pautada pela fiscalização rigorosa do Executivo e pela busca por soluções que beneficiem diretamente os cidadãos de Altamira. Nesse episódio, ela reiterou seu compromisso com a transparência e a responsabilidade fiscal, defendendo que a administração municipal deve gerir melhor os recursos já disponíveis antes de buscar novos empréstimos.
Durante a sessão desta terça-feira, ficou evidente que a maioria dos vereadores estava inclinada a votar contra o projeto. A situação culminou em protestos vigorosos por parte da população presente, que demonstrou revolta e insatisfação com a proposta do prefeito. Em meio ao clima de tensão, o presidente da Câmara decidiu cancelar a sessão, impedindo a realização da votação.
O cancelamento da sessão levanta novas questões sobre o futuro do projeto de lei e a administração municipal. A suspensão temporária da votação significa que o debate continuará, enquanto a população e os vereadores aguardam por um novo agendamento para discutir o tema.
A administração de Claudomiro Gomes ainda não se pronunciou sobre o cancelamento da sessão ou os próximos passos em relação ao projeto de lei. A cidade de Altamira permanece em alerta, acompanhando de perto os desdobramentos deste episódio que promete influenciar significativamente a política local nos próximos meses.
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