Tudo caminha – caso não haja alterações dentro da lógica que se espera – para que o Movimento Democrático Brasileiro (MDB), seja na eleição de 2020, no caso do Pará, o grande campeão de votos, conquistando, portanto, número considerável de prefeituras, além das que já tem, instaurando definitivamente a sua supremacia política, que será preparação para 2022.
Como já dito em diversas oportunidades neste Blog, o governador Helder Barbalho vem progressivamente em processo de cooptação de agentes e lideranças políticas pelo estado do Pará, em especial nos maiores colégios eleitorais. A mais importante de todas as aquisições até aqui atende pelo nome de Daniel Santos, atual presidente da Assembleia Legislativa (Alepa), que deixou o PSDB e ingressou no MDB, controlado pelos Barbalho, sendo o candidato do citado partido a Prefeitura de Ananindeua, com a vitória praticamente confirmada.
No município de Marituba, hoje nome que vem crescendo é do Vereador e ex-presidente da Câmara, Mello, também forte candidato e que vem liderando todas as pesquisas locais.
No município de Marituba, hoje nome que vem crescendo é do Vereador e ex-presidente da Câmara, Mello, também forte candidato e que vem liderando todas as pesquisas locais.
Entre os importantes colégios eleitorais paraenses, outra aquisição de “peso” político considerável está o ex-prefeito de Paragominas e ex-deputado estadual Sidney Rosa, que deixou o PSB dos Andrade e embarcou na nau barbalhista. Rosa deverá ser candidato a prefeito no referido município, com grandes chances de vitória.
Em Tucuruí, chances reais de vitória do empresário Alexandre Siqueira vindo como cabeça de chapa, que vem junto com ex-tucano Jairo Holanda importante aquisição, já que ambos lideram as pesquisas locais.
Em Tucuruí, chances reais de vitória do empresário Alexandre Siqueira vindo como cabeça de chapa, que vem junto com ex-tucano Jairo Holanda importante aquisição, já que ambos lideram as pesquisas locais.
Em Parauapebas o atual prefeito Darci Lermen é do partido do governador. O seu maior adversário, o ex-prefeito Valmir Mariano, apesar de ser do PSD, na última eleição esteve ao lado de Helder, sendo assim considerado aliado. Então, para o mandatário estadual, quem vencer na “capital do minério”, será da base governista. Ledo engano dos que pensam que Helder irá mover “montanhas” para a reeleição de Darci. Ele ou Valmir, ambos têm entrada no Palácio do Governo. Sendo assim, a vitória de qualquer um ao governador fará pouca diferença. A maior seria que o seu partido perderia um importante e bilionário paço municipal.
Em Marabá a situação é um pouco diferente. Por lá, a reeleição de Tião Miranda é dada como certa. A princípio não há um nome competitivo que Helder possa contar naquele município. O ex-vice-prefeito, Tony Cunha, parece ensaiar proximidade com o governador, afim de ser o próximo prefeito de Marabá. Dr. Veloso contaria com apoio do mandatário estadual? Por dizem que Helder poderá promover pouca mudança, pois Miranda é favorito a se manter à frente da Prefeitura de Marabá.
Outro colégio eleitoral de suma importância ao mandatário estadual é Santarém, o terceiro maior do Pará. A análise por lá foi feita pelo amigo jornalista Jeso Carneiro, responsável pelo site que leva o seu nome e sobrenome, um dos mais acessados do Pará, que afirmou: “A lógica em santarém é o governador apoiar o atual prefeito, que fez campanha para ele em 2018, embora seja do DEM. Se a ex-prefeita Maria do Carmo, do PT, entrar na disputa, Helder deverá fazer jogo duplo, já que Beto Faro e Paulo Rocha são próximos do governador.”
E assim, Helder vai mapeando e reforçando o seu “time”, para que a acachapante vitória nas urnas em 2020, seja o sinal de que em 2022, o MDB será um trator, passando por cima de tudo e todos. A se confirmar, a dinastia barbalhista está só começando. A dos tucanos durou duas décadas, com 16 anos ininterruptos. A do MDB poderá durar até mais. A ver.
Por Blog do Branco | Edit: Blog do Sávio Barbosa