O Prefeito da cidade, não cuida nem do local aonde deveria ser o local de trabalho dele. Quem dirá da cidade né. Por outro lado, como se não bastasse, o Prefeito ao que parece, há tempos não visita sequer o prédio da Prefeitura. O secular Palácio Antônio Lemos, como se não bastasse ação do tempo, corre risco de desabar em cima do gestor ou das pessoas que trabalham em seu gabinete. A praça ao redor, Dom Pedro II, encontra-se repleta de matos e o calçamento cheio de buracos colocando os pedestres em risco de queda, ou algo pior. Já na Praça do Relógio, os ponteiros do tempo perderam espaço para as ações nefastas dos vândalos e drogados que fazem do local um verdadeiro “motel” ao céu aberto, um verdadeiro senário de filme de terror, todo pixado, com a conivência da Prefeitura. O patrimônio Histórico em que nos tempos áureos da Borracha, já abrigou até uma Bolsa de Valores, hoje esquecido pelas autoridades. Enquanto isso, a cidade vive à míngua o Prefeito some e o Presidente da Câmara brinca de ser candidato a Prefeito. Uma esculhambação generalizada.
E as viúvas jatenistas dão uma palavra sobre o Antônio Lemos, que está totalmente deteriorado? Uma palavra sobre o Palacete Pinho, que foi reformado duas vezes e a prefeitura deixou cair, sem colocar atividade alguma no lugar? Uma palavra sobre o prédio incendiado da Fumbel, que virou uma ruína hostil e triste na paisagem do polígono tombado da Praça Frei Caetano Brandão, onde estão três museus e uma catedral? Uma palavra sobre o ordenamento no trânsito do centro histórico, que sofre agressões diárias em sua frágil estrutura centenária com o trânsito de veículos pesados? São lamentos seletivos e míopes, que não zelam pela memória da cidade e, sim, por uma atençãozinha na crônica diária desta cidade devastada pelo abandono.