Outdoors espalhados por toda a cidade com propaganda pré-eleitoral do presidente da Câmara Municipal de Belém, Mauro Freitas, desafiam impunemente a Justiça Eleitoral. Com imagens de templos religiosos, as peças de financiamento não declarado configuram um clássico caso de propaganda extemporânea. Funcionários da CMB, por sinal, especulam que o dinheiro estaria vindo dos combalidos cofres da PMB, oficialmente falida para tantas coisas prioritárias, mas capaz de financiar projetos pessoais dos amigos do prefeito tucano. Alô Justiça Eleitoral.
Mauro Freitas, é um incansável defensor da desastrosa gestão de Zenaldo Coutinho, ludibriado que pode ser seu sucessor na Prefeitura de Belém. Ao invés de exercer o seu poder de forma independente, o presidente da Câmara topa exercer esse papel de secretaria do Poder Executivo, tornando a Câmara subjugada ao prefeito, portanto, o esvaziamento de quórum e projetos sem muita relevância sejam aprovados, tem sendo a estratégia escolhida para que as proposições que não estivessem alinhadas com a presidência da Casa não tivessem a oportunidade de serem debatidas e, consequentemente, votadas.