O vereador Fabrício Miranda, conhecido por ser o mais votado na última eleição municipal em Ananindeua e cotado para ser indicado pelo Prefeito de Ananindeua, Daniel Santos o próximo presidente da Câmara de Ananindeua, está envolvido em um sério questionamento jurídico. O Ministério Público Eleitoral (MPE) manifestou-se pela desaprovação de suas contas de campanha, apontando irregularidades significativas e omissões na prestação de contas eleitorais, conforme estabelecido pela Resolução TSE nº 23.607/2019.
De acordo com o parecer do órgão ministerial, as falhas identificadas são de natureza substancial, comprometendo a regularidade das contas e gerando desconfiança sobre a transparência no uso dos recursos durante sua campanha. A manifestação, assinada pela promotora de Justiça responsável pelo caso, acompanhou o parecer técnico do cartório da 107ª Zona Eleitoral do Pará, que também considerou as contas do candidato irregulares.
A decisão levanta dúvidas sobre a conduta do parlamentar, que construiu sua imagem como líder popular e defensor de pautas voltadas à população. Apesar da expressiva votação, os apontamentos do MPE sugerem que o vereador não observou as regras exigidas pela legislação eleitoral, desrespeitando normas básicas de transparência.
Ainda não há uma declaração oficial de Fabrício Miranda sobre o caso, mas a desaprovação de suas contas pode trazer implicações graves, incluindo sua inelegibilidade ou até mesmo uma investigação mais profunda sobre possíveis irregularidades na captação e uso de recursos de campanha.
A população de Ananindeua, que depositou em Fabrício sua confiança para um mandato parlamentar, aguarda esclarecimentos sobre o ocorrido. Enquanto isso, o caso segue repercutindo negativamente, lançando uma sombra sobre a trajetória política do vereador.
Resta saber como Fabrício Miranda lidará com essa crise e se conseguirá reverter o desgaste que o episódio traz para sua imagem pública. O episódio serve de alerta para candidatos e agentes públicos sobre a importância da transparência e do cumprimento rigoroso da legislação eleitoral.