Para o vice-prefeito da capital paraense, Orlando Reis (MDB), falta de bom senso é o mínimo que se pode falar dos atos de Zenaldo Coutinho (PSDB) relacionados ao não enfrentamento da pandemia.
“Quero registrar a minha total desaprovação. Qualquer administrador sabe que, nesse momento que o país atravessa a prioridade é fazer o combate da Covid, que vem vitimando inúmeras pessoas no Pará, e mais ainda em Belém”, justifica.
“A utilização de recursos da saúde, mais especificamente daqueles destinados à crise, é uma ação repugnante que demonstra a falta de sensibilidade e oportunismo descabido, colocando a vida humana em segundo plano”.
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Orlando Reis reconhece que o Governo do Estado assumiu atribuições que eram do município durante a pandemia.
Para Orlando, o Governo do Estado acabou assumindo o papel de ofertar cobertura hospitalar à população de Belém nos hospitais estaduais, enquanto Zenaldo sentiu-se à vontade para pegar os recursos repassados e utilizar de forma indevida para pagamento de outras despesas e dívidas.
“E que são muitas, em virtude da incapacidade de bem gerir os recursos públicos municipais. Pagar despesas do Carnaval com recursos para a Covid é totalmente insensato. Não que o Carnaval não mereça o devido apoio, mas sim porque deveria ser pago com recursos do tesouro municipal. E esses pagamentos já estão atrasados, deveriam ter sido pagos em parcelas antecipadas, para que as agremiações pudessem fazer frente às suas inúmeras despesas”.