O ex-deputado federal Wladimir Costa foi condenado a 12 anos pelos crimes de violência política de gênero (4 anos de reclusão); perseguição (1 ano de reclusão); violência psicológica contra mulher (1 ano de reclusão); difamação majorada (1 ano de detenção); e extorsão (5 anos de reclusão).
A decisão é do Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE Pará) e a sentença saiu, na noite desta segunda-feira (09). De acordo com o tribunal, a sentença deve ser cumprida, inicialmente, em regime fechado por superar oito anos de prisão e o direito de recorrer em liberdade foi negado. Ou seja, a prisão preventiva de Wlad foi mantida e ele permanece preso, desde abril deste ano.
Decisão também impõe multa de mais de R$ 175 mil, além da reclusão
A decisão da Justiça Eleitoral determina o total de 124 dias de multa no valor de um salário mínimo, isto é, Wlad deve pagar R$ 175.088 por 124 dias de multa, pelas seguintes penalidades:
Violência política de gênero (40 dias-multa no valor 1 salário mínimo por dia;
Perseguição (10 dias-multa à razão de 1 salário mínimo por dia);
Violência psicológica contra mulher (10 dias-multa de 1 salário mínimo por dia);
Difamação majorada (12 dias-multa de 1 salário mínimo por dia);
Injúria majorada (12 dias-multa de 1 salário mínimo por dia);
Extorsão (40 dias-multa à razão de 1 salário mínimo por dia);
Prisão
Em 18 de abril de 2024,, Wladimir Costa foi preso pela polícia no Aeroporto Internacional de Belém (PA), acusado de cometer crimes eleitorais e de ofender a deputada federal Renilce Nicodemos (MDB-PA) em redes sociais. À época, a prisão preventiva foi autorizada em razão da prática reiterada de violência contra Nicodemos em redes sociais.
Por ocasião da prisão, o Tribunal Regional Eleitoral também ordenou a exclusão das postagens em redes sociais que motivaram o mandado de prisão. Em abril, no mesmo dia da prisão, a deputada Renilce divulgou uma nota comentando sobre o caso. Ela disse ter sido vítima de “toda sorte de crimes” de Costa contra ela, há seis meses.