A abertura da CPI do MEC, como está sendo chamada a possível Comissão Parlamentar de Inquérito para apurar um grande esquema de corrupção no Ministério da Educação sob o comando de Milton Ribeiro, perdeu três das 27 assinaturas necessárias para sua instalação durante o fim de semana.
A lista atual, com 24 nomes, conta com o apoio de dois senadores do Pará: Paulo Rocha (PT) e Jader Barbalho (MDB). Zequinha Marinho (PL), pré-candidato ao Governo do Estado apoiado por Bolsonaro, segue o caminho inverso e não assina o documento.
Operação Abafa
Os partidos do centrão se articulam para barrar a criação da CPI e abafar o escândalo do esquema de propinas no MEC, agora fortalecido com o superfaturamento dos ônibus escolares.
O objetivo da CPI é apurar a atuação dos pastores em uma espécie de gabinete paralelo no MEC, que envolvia até a cobrança de propina em troca da liberação de recursos para escolas.
“Essa revelação mostra que o Ministério da Educação tem um balcão corrupto para atender os interesses de alguns, em prejuízo de milhões de crianças e jovens que precisam de escolas e investimentos em educação pelo país”, pontua o senador Randolfe Rodrigues (REDE-AP), que apresentou o requerimento para a instalação da CPI na semana passada.
Ponto de Pauta